MOEDAS
Depois da redemocratização do Brasil, os governos buscavam medidas para controlar a hiperinflação e assim estabilizar a economia brasileira, porém todas as tentativas falharam, ao todo foram seis planos fracassados entre os anos de 1986 a 1991, sendo eles: Cruzado 1 (1986), Cruzado 2 (1986), Bresser (1987), Verão (1988), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991). Esses planos falharam pelo mesmo motivo principal do congelamento dos preços que causava uma grande desorganização econômica e a inflação voltava cada vez maior.
Foi em 1994 que aconteceu a implementação do Plano Real pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, durante o governo de Itamar Franco. Antes de ser aprovado, o plano passou por uma primeira etapa de controle de gastos, onde o programa de privatização iniciado por Collor para conter e diminuir as dívidas públicas continuou a ser usado. A segunda etapa foi a troca de moedas, mas antes de acontecer essa troca do cruzeiro real para o real, foi implementado a unidade real de valor (URV), assim, a última etapa foi a implementação do real.
As consequências na época da implementação do Plano Real atingiram três âmbitos do país, economicamente, houve de fato o controle da inflação e também dos gastos públicos, assim como a economia se estabilizou devido a moeda fortalecida transitando pelo mercado, com a abertura econômica, houve uma tímida modernização da indústria do mercado, e aqueles que não conseguiam acompanhar o ritmo da nova realidade, acabavam entrando em crise, ou seja, socialmente acarretou aumento no desemprego e baixo poder de compra, já na política apenas favoreceu a eleição do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. Já os efeitos a longo prazo do plano em atividade foram:
- Crescimento da economia;
- Geração de empregos;
- Grande modernização da indústria brasileira;
- Maior poder aquisitivo;
O Banco Central (BC) juntamente com a Casa da Moeda do Brasil, desenvolveram projetos gráficos de cédulas nos valores de 1 (não está mais em circulação desde 2005), 5,10,50 e 100 reais. Em 2001 começou a circulação das cédulas de 2 e 20 reais. Junto com as cédulas impressas, foram criadas as moedas metálicas de 1 centavo, esta deixou de ser emitida devido seu alto custo de emissão e baixa circulação; além de 5,10 e 50 centavos que continuam em circulação até hoje. Foi criada a moeda de 1 real, para substituir as notas de 1 real, já que o custo benefício da moeda é maior que das cédulas.
A partir de 1994, quando o Plano Real entrou definitivamente em vigor no Brasil, diversos presidentes governaram o Brasil sob este plano, a seguir a lista de todos:
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição “BRASIL”.
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos “centavo” e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição “BRASIL”.
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos “centavo” e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição “BRASIL”.
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos “centavo” e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
No centro, a efígie representativa da República, ladeada pela inscrição "BRASIL". Na parte inferior, dístico correspondente ao ano de cunhagem.
Reverso:
Linhas sinuosas de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido do dístico "centavos".
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição “BRASIL”.
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos “centavo” e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição “BRASIL”.
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos “centavo” e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
Efígie de Pedro Álvares Cabral - navegador português que, em 22 de abril de 1500, descobriu o Brasil -, ladeada por nau, simbolizando as navegações portuguesas.
Reverso:
À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos "centavo" e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
Efígie de Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), que, condenado à forca em decorrência de sua participação no movimento pela independência, denominado Inconfidência Mineira, é hoje reverenciado como herói e patrono cívico da nação brasileira. Sua imagem está ladeada pelo dístico "Brasil" e por motivos alusivos à Inconfidência Mineira - o triângulo da bandeira dos inconfidentes, sobreposto por pássaro que representa a liberdade e a paz.
Reverso:
À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos "centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
Efígie de D. Pedro I - proclamador da Independência, primeiro imperador do Brasil -, ladeada pelo dístico "Brasil" e por cena alusiva à proclamação da independência política do País, ocorrida em 7 de setembro de 1822, em São Paulo, às margens do ribeirão Ipiranga.
Reverso:
À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos "centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
Efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), - proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil republicano -, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico "Brasil".
Reverso:
À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos "centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
Efígie de José Maria da Silva Paranhos Júnior (1845-1912), Barão do Rio Branco - estadista, diplomata e historiador brasileiro, considerado o símbolo da diplomacia do Brasil -, está ladeada pelo dístico "Brasil" e por cena alusiva à dinamização da política externa brasileira no início da República e à consolidação dos limites territoriais com vários países.
Reverso:
À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos "centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
Efígie da República à direita do núcleo prateado (disco interno) e transpassando para o anel dourado (disco externo), assim posicionada constitui um dos elementos de segurança da moeda de maior denominação. No anel dourado, referência às raízes étnicas brasileiras, representada pelo grafismo encontrado em cerâmicas indígenas de origem marajoara, e a legenda "Brasil".
Reverso:
No anel dourado, a repetição do grafismo indígena marajoara. No núcleo prateado, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo, que, com a constelação do Cruzeiro do Sul, faz alusão ao Pavilhão Nacional, e os dísticos correspondentes ao valor facial e ao ano de cunhagem.
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fonte: Banco Central do Brasil